domingo, 10 de março de 2013

Todos os anos são mortos 100 milhões de tubarões


Cientistas alertam para a possibilidade de extinção de algumas espécies. Representantes de mais de 150 países vão discutir propostas que visam reforçar a proteção destes animais.

Algumas espécies de tubarões podem estar a caminhar rapidamente para a extinção. Cientistas estimam que em 2010 tenham sido mortos 97 milhões de tubarões, pouco menos do que em 2000, quando 100 milhões terão sido capturados. Mas este é apenas um número médio: a realidade pode andar entre os 63 milhões e os 273 milhões, por ano.

Estes dados constam de um estudo elaborado por cientistas norte-americanos, publicado online na revista Marine Police na sexta-feira, dois dias antes do início de mais uma conferência da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies Ameaçadas de Extinção – conhecida pela sigla CITES – que decorre até 14 de Março na Tailândia. O reforço da proteção dos tubarões é um dos assuntos na agenda.

Os investigadores analisaram dados sobre a quantidade de tubarões pescados e colocados no mercado – aonde muitas vezes já só chegam as barbatanas, muito apreciadas na Ásia. Concluíram, por um lado, que, pela tendência atual, há um risco real de extinção. Isto porque o número de tubarões capturados anualmente representa, em média, entre 6,4% e 7,9% da população total destes animais, uma taxa superior à de reprodução, que é de 4,9% por ano.

“A reconstrução dos stocks empobrecidos é comprovadamente impossível”, escrevem os autores. E deixam um aviso: “Tendo em conta os resultados deste estudo, e o trabalho prévio sobre a vulnerabilidade dos tubarões perante sobrepesca, é imperativo que sejam elaboradas estratégias robustas para gerir e conservar a população de tubarões”.




terça-feira, 12 de junho de 2012

CARACTERÍSTICAS DA CLASSE OSTEICHTHYES

Nos tubarões e raias da subclasse Elasmobranchii, cada bolsa branquial abre-se independentemente na superfície corporal. As quimeras da subclasse Holocephali possuem uma dobra opercular que recobre as bolsas branquiais Os tubarões são predadores: as raias são achatadas, vivendo no fundo do mar, onde alimentam-se de moluscos e crustáceos.

sábado, 7 de abril de 2012

Tubarão gigante devora homem na África do Sul.



Um tubarão gigante devorou um homem na passada terça-feira, na praia de Fish Hoek, na África do Sul.
Um tubarão gigante devorou um homem na passada terça-feira, na praia de Fish Hoek, na África do Sul. O ataque foi presenciado por várias pessoas que se encontravam na praia.
O turista Lloyd Skinner, cidadão do Zimbabué de 37 anos, estava a 100m da costa tendo sido violentamente atacado quando estava a ajustar os seus óculos de mergulho.
Relatos de quem viu o ataque e partilhou posteriormente esses momentos horrendos no Twitter, afirmam que o tubarão era gigante, maior que um mini-autocarro. Outros dizem que parecia quase um dinossauro.
O mistério é ainda maior uma vez que, segundo as autoridades, este ataque foi algo incaracterístico nos tubarões. Normalmente, estes predadores dos mares dão uma primeira
dentada na vítima e depois afastam-se antes de voltar ao ataque. Testemunhas afirmaram que o tubarão atacou duas vezes seguidas Skinner desaparecendo posteriormente sem deixar rasto.
Os peritos afirmaram que Lloyd Skinner foi, muito provavelmente, atacado por um grande
tubarão-branco.
No dia seguinte, alguns cidadãos avisaram a Polícia Marítima alertando para o facto de terem avistado pedaços do corpo da vítima a boiar. No entanto, as buscas das autoridades não
conseguiram encontrar qualquer vestígio do malogrado nadador.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Grandes e sempre perigosos

 
Os tubarões fazem parte de uma família muito antiga de animais. Os primeiros existem cerca de 200 milhões de anos antes dos dinossauros sofreram muitas mudanças ao longo do tempo. Hoje existem aproximadamente 375 espécies de tubarões pelo mundo.
Os tubarões são peixes valiosos, pois desempenham um papel crucial na limpeza dos oceanos, tragando animais mortos e refugos.
Os tubarões são os animais mais capacitados sensorialmente. Tem uma capacidade incrível de perceber estímulos de todos os tipos, sendo capaz de perceber uma gota de sangue em um milhão e meio de gotas de água a uma distância de 30 metros. O olfato é fantástico, e a sua audição e a linha unilateral estão ligadas e funcionam como radares para perceber vibrações na água. São dotados de uma espécie de sensores elétricos e por isso consegue perceber a sua presa através dos impulsos elétricos. São carnívoros tendo em sua dieta composta de peixes, crustáceos, lulas, polvos, tartarugas, raias e outros cações. Habitam as águas costeiras e oceânicas, desde a superfície ao fundo em quase todos os oceanos e mares. Podem viver até 80 anos.
Em geral, preferem águas mornas o que os faz nadar em direção as praias. Ao contrario do que se pensa, os tubarões não gostam de carne humana, mas sim os confundem com suas presas e por isso atacam. Dentre as 375 espécies existentes, cerca de 30 já atacaram os seres humanos, e desses 30 apenas 5 são considerados os mais perigosos. São eles:

Tubarão Branco
Tubarão Tigre
Tubarão Cabeça-chata
Tubarão Galha preta
Tubarão Mangona

No Brasil existem cerca de 80 espécies, dentre eles o tubarão branco, um dos mais raros.
As principais espécies encontradas no Brasil são:

Tubarão Azul
Tubarão Baleia
Tubarão Cabeça-chata

Tubarão Galha Preta
Tubarão Lixa
Tubarão Mako cavala
Tubarão Martelo
Tubarão Raposa
Tubarão Tigre    
Tubarão Branco

A captura de um grande predador dos mares


Na semana passada um tubarão-filtrador (basking shark) de nove metros de tamanho foi capturado em uma rede a quatro quilômetros de Ibaragi, Japão. Pesando 4,6 toneladas, seria o maior tubarão-filtrador já capturado no país.


Um peixe de águas tropicais e sua ausência nas águas do sul do Brasil

 

O tubarão branco é um peixe de águas tropicais, pois gosta do frio. Os cientistas têm verificado nos últimos anos que ele circula principalmente em regiões próximas das correntes frias e temperadas do planeta. A partir daí, nada para as áreas de procriação das focas e leões marinhos, que se situam em águas rasas, perto das praias de clima temperado e semitropical. São os campos de caça do tubarão branco.
O resto do oceano continua sendo uma incógnita. Ninguém sabe por exemplo, onde o tubarão branco se acasala e quais são os seus hábitos de procriação.
Uma questão curiosa a esse respeito, é a ausência do bicho nas águas ao sul do Brasil e na Patagônia, onde existem correntes frias e grandes concentrações de focas e leões marinhos. Talvez seja por respeito a outro grande predador, a baleia orca, muito comum na região da Patagônia. Se ficar confirmado essa hipótese, significa que os dois gigantes fazem uma divisão de território, pois dividem o mesmo alimento.

O tubarão branco no livro vermelho de espécies em risco de extinção

 
Apesar de seu tamanho, força e ferocidade, o tubarão branco está ameaçado. No ano passado, uma das mais importantes organizações ambientalistas do mundo, colocou o tubarão branco no livro vermelho de espécies em risco de extinção. Esta medida foi tomada por 3 motivos:
1 - O tubarão branco é naturalmente raro, gerando apenas um ou dois filhotes por vez;
2 - Tem uma das mais baixas taxas de procriação entre os peixes;
3 - É perseguido tanto por aqueles que se orgulham de enfrentar um animal perigoso, com por aqueles que o temem.